Outubro é o mês de conscientização sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama, o qual é o mais incidente em mulheres. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimam cerca de 66 mil novos casos neste ano, o que corresponde a quase 30% dos casos no Brasil.
Tumores da mama podem ser investigados após queixas, por exemplo, nódulo palpável na mama ou na axila, alterações da pele da mama, dentre outras, ou em fase assintomática pelo exame de rastreamento (screening). “Neste último caso é maior a chance de ser detectado tumores em fases mais iniciais, os quais têm maior possibilidade de cura”, cita o rádio-oncologista Daniel Neves, do Oncoville.
Publicação internacional recente estima redução de sobrevida (pacientes vivas) em portadoras de câncer de mama em até cinco anos após o diagnóstico entre 7,9 e 9,6% por atraso na detecção do tumor. Por outro lado, é necessário avaliar os riscos devido à pandemia da Covid-19. “Nesta situação desafiadora, na qual precisamos contrapor riscos e benefícios da realização de exames de rastreio, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que nas regiões onde o pico da doença diminuiu, os casos estão estabilizados e existe certa flexibilização, as mulheres retomem seus exames, desde que seguindo as medidas de segurança, enfatizando que no caso da mulher suspeitar de um nódulo palpável ela não deve postergar e buscar atendimento imediatamente para fazer o diagnóstico”, destaca Neves.
Neste ano marcado pela pandemia por coronavírus, seguimos pensando rosa, a fim de ajudar mulheres a ter diagnóstico precoce e tratamentos curativos.
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