Radioterapia conformacional 3D traz bons resultados para o tratamento do câncer de mama
O câncer de mama é uma doença com alta incidência e prevalência entre as mulheres. Estima-se que a cada 8 mulheres 1 desenvolverá câncer de mama em algum momento da vida. No entanto, o risco de morrer de câncer de mama entre mulheres após os 60 anos tem diminuído a cada ano. A taxa de cura em 5 anos dependendo do tipo de tumor fica acima de 95%. O tratamento da doença depende da fase em que o tumor se encontra e pode envolver quimioterapia, radioterapia e cirurgia, não necessariamente nesta ordem.
Quando a atuação requer radioterapia para tratar o câncer de mama, o Oncoville utiliza a técnica computadorizada com a finalidade de preservar os órgãos adjacentes a mama (coração e pulmão) e concentrar os feixes na mama. Radioterapia conformacional 3D.
Os rádio-oncologistas do Oncoville explicam que a mama é irradiada com doses fracionadas e a aplicação (sessão) dura apenas alguns minutos, podendo também envolver outras áreas da mama, o que, “depende caso a caso, da localização do tumor e do tipo de cirurgia realizada, como mastectomia ou cirurgia conservadora da mama, e também se os linfonodos estão comprometidos ou não. Podem ser irradiadas as paredes torácicas, axilas e até mesmo os linfonodos supraclaviculares e os linfonodos mamários internos”.
Um bom planejamento deve ser considerado para auxiliar na execução da técnica da Radioterapia conformacional 3D. “Inicialmente, avaliamos todo o histórico da paciente, seus exames clínicos e de imagem, discutimos as opções de tratamento e a partir daí traçamos um plano, em conjunto com os físicos médicos, que irão ‘mapear’ o local exato do tumor para planejar todas as sessões de tratamento”, ressalta a equipe médica.
Geralmente, são necessárias entre 15 a 25 sessões, o número exato e a periodicidade dependem de uma conjunção de fatores próprios de cada paciente. Os rádio-oncologistas finalizam esclarecendo que além de irradiar o tumor primário em si, pode-se também programar a radiação em metástases ósseas, pulmonares, hepáticas ou cerebrais que possam acometer pacientes com tumor de mama.
