Como o trabalho dos físicos médicos te ajudam na hora da radioterapia?

trabalho dos físicos médicos

A radioterapia está entre os principais tratamentos oncológicos, além de ajudar na destruição das células cancerígenas, é uma grande aliada para oferecer procedimentos de forma integral, personalizada, com mais assertividade e sessões mais rápidas. No entanto, além dos rádio-oncologistas, é preciso contar com uma equipe multiprofissional altamente especializada. Entre esses profissionais fundamentais para o sucesso dos tratamentos com radioterapia estão os físicos médicos.  As áreas mais importantes onde esse profissional pode atuar são a radioterapia, medicina nuclear ou radiodiagnóstico. Sempre pensando nos melhores resultados para os pacientes, o Oncoville possui dois físicos médicos, Otávio Riani de Oliveira e Paulo Cesar Dias Petchevist. 

De acordo com o físico médico Otávio Riani, entre as principais funções dos físicos médicos está a dosimetria clínica, ou seja, o monitoramento para que as doses de radiação durante o tratamento sejam entregues de maneira precisa na área determinada pelo rádio-oncologista. “Mesmo utilizando aparelhos com alta tecnologia, como o TrueBeam, é fundamental que todo o controle seja feito para que o paciente receba a radiação somente no tumor, preservando os órgãos próximos. Também é necessário que seja realizado um controle de qualidade eficaz para evitar erros no processo e riscos que envolvam a utilização de qualquer tipo de radiação.”

O físico médico Paulo Petchevist explica que a rotina no Oncoville é bem dinâmica pois cada planejamento é único, individual e personalizado. O planejamento para cada tratamento é feito em conjunto com o rádio-oncologista uma vez que é preciso conciliar o “o que fazer” com o “como fazer”. O radio-oncologista dá as diretrizes do que quer para o plano de tratamento e o físico médico encontra as formas de alcançar esse objetivo. Juntos eles constroem o melhor plano de tratamento e avaliam se a dose prevista foi entregue em todo o volume alvo e se os limites de dose nos demais órgãos sadios foram respeitados, de acordo com os mais atuais protocolos científicos internacionalmente aceitos. 

A física médica evoluiu muito desde a descoberta dos Raios X e da radioatividade em 1890 e, cada vez mais, novas formas de tratamento e técnicas estão surgindo e contribuem para o avanço dos diagnósticos e tratamento sempre com o mesmo objetivo: o melhor para o paciente.

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